Explicação
1: dias atrás, o atacante polonês, naturalizado alemão, Miroslav Klose, que
disputa o campeonato italiano de futebol pela Lazio, de Roma, fez um gol de mão
e, em um ato de própria vontade, se entregou para o juiz e fez com que o gol
fosse anulado. A ação gerou comentários positivos em todo o mundo, incluindo do
presidente da Fifa.
Explicação
2: anos atrás, o meia argentino (quisera os brasileiros que ele tivesse se
naturalizado tupiniquim) Diego Armando recebeu a alcunha de “Manos de Dios”, em
referência ao gol de mão que ele anotou em jogo contra a Inglaterra pela Copa
do Mundo de 1986, ocasião em que os hermanos acabaram beliscando o segundo
título de sua história. O fato foi mais um dos vários marcos na carreira de
Mara... dona...
E
aí? Ser elogiado mundo afora por um ato de honestidade e se tornar exemplo até
para crianças, como Miroslav chegou a ser referenciado e reverenciado, ou se
tornar o símbolo de um time campeão e ter suas “manos” confundidas com as do
Criador? Cheirar, fumar ou sorrir de soslaio? Eis a questão... como seríamos
vistos pela história?
Não
dá para não dizer que diariamente temos várias oportunidades que nos colocam
entre Klose e Maradona, mas, sem “pieguisses”, lição de moral ou política
correta, o que fazemos? Será que o grande detalhe é como fazemos? Ou para quem
contamos? Ou ter a tal cabeça tranquila? Ou nada disso e vamos bater palma para
o plebeu Obama quando der e para o nobre Osama no aniversário de sua morte. Ser
polonês, alemão, argentino ou brasileiro?
Difícil comparar a grandiosidade futebolística de Klose com a de Maradona. Difícil comparar a grandiosidade não-futebolística de Maradona com a de Klose. O
problema é que as crianças conhecem mais Diego a Miroslav. E que os pais querem
que os filhos sigam a hombridade do europeu e o brilho talentoso do americano.
A quem contrario, me desculpe, mas eu voto em
Klose...
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